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sexta-feira, 23 de março de 2012

O ministério de ensino da Igreja

A Educação Religiosa é um ministério da igreja que objetiva criar as condições necessárias para o crescimento saudável do corpo de Cristo. Apesar de fazer uso de todas as técnicas de ensino, métodos e pedagogia do sistema de educação convencional que está preocupado com o preparo do educando para a sua vida profissional e social, a Educação Religiosa vai muito além dessa simples educação. A Educação Religiosa prepara o ser humano não só para esta vida como também para próxima.

A filosofia, os objetivos e os resultados eternos da Educação Religiosa na vida de uma pessoa mostram sua importância. E para acentuar seu valor podemos destacar sua origem bíblica, fazendo a Educação Religiosa tomar o status de vontade de Deus (Dt 6:4-9, 11:19, Mt 28:18-20).

Dentre os muitos benefícios da Educação Religiosa podemos destacar inicialmente o maior de todos: a produção de uma fé racional! É preciso ter membros que entendam o valor da salvação, o papel de cada salvo como Igreja do Senhor.

Quando a Educação Religiosa cumpre o seu papel com excelência, o corpo de Cristo cresce com força para enfrentar todos os desafios que o Senhor coloca diante de sua Igreja. A Educação Religiosa proporciona um amadurecimento cristão através do ensino de uma teologia na teoria e na prática.

Minha visão da educação religiosa

Quando tentei iniciar meus estudos no seminário, minha igreja (Igreja Batista em Jardim Santíssimo no RJ) precisava de alguém para a função de Educador Religioso. Pensei que poderia atender a necessidade da minha igreja ao mesmo tempo que realizava meu desejo de cursar o seminário matriculando-me no curso de Educação Religiosa da Faculdade Teológica e Seminário Batista Ana Wollerman. Hoje, reiniciei meus estudos no Seminário Teológica Batista Carioca no curso de Teologia, que espero ir, agora, até o fim se assim o Senhor permitir.


A professora do curso de ER pediu para que cada alunos respondesse a algumas perguntas sobre nossa motivação para cursar o seminário e nosso envolvimento com a área do ensino. Seguem abaixo as minhas respostas, que servem para demonstrar quais são as minhas expectativas e leitura do ensino religioso em nossas igrejas.


Minha filosofia de trabalho na área do ensino.
Sou professor de inglês há alguns anos e ensinar faz parte do meu dia a dia. Certa vez, em uma entrevista de emprego, perguntaram aos professores candidatos à vaga por que nos julgávamos bons professores. Minha resposta foi curta e reflete minha filosofia de certa forma: Sou um bom professor porque gosto de ser aluno!
Eu tenho amor pelo ensino e faço o meu trabalho com excelência, porque, antes de tudo, gosto de aprender e não vejo como poderia ser diferente. Acredito que seja por esse motivo que fico feliz em ver o progresso dos meus alunos, a conquista deles passa a ser minha conquista. E na vida cristã não é diferente! Tenho prazer em conhecer o Senhor ainda mais a cada dia e logo o resultado se apresenta em discipulado com amor e alegria.
Com base nos estudos feitos até agora, qual sua visão da educação religiosa?

A Educação Religiosa é a prática do ensino e aprendizado do conhecimento de Deus. Ele se revelou ao homem e este precisa manter o conhecimento vivo na teoria e na prática. Tanto o ensino quanto a prática é de responsabilidade individual (de cada membro), mas, também, coletiva (de todo o corpo). Como entendemos que cada cristão é um discipulador, há a responsabilidade individual do ensino religioso, não só de nossos filhos como no Antigo Testamento, mas também do meu vizinho, ou amigo de trabalho e aquele irmãozinho que se converteu no domingo passado na minha igreja.
Há nas igrejas, por uma questão organizacional, a figura do Educador Religioso que responde pelos resultados que a Igreja precisa produzir no amadurecimento de seus membros. Mas não é só dele a responsabilidade do Ensino Religioso, outros estão envolvidos, como o próprio pastor, os professores de EBD, etc. A Educação Religiosa fica então responsável em criar o ambiente ideal para o saudável crescimento espiritual do corpo de Cristo que vai desde a evangelização do indivíduo até o seu amadurecimento completo (Ef 4:13).
Descreva a estrutura do Ministério de Ensino da sua igreja.

Como descrito no item acima, o Ensino Religioso em minha igreja é posto em prática de diversas formas sob a responsabilidade de muitas outras pessoas e não só do Educador Religioso. Há as atividades de evangelismo e discipulado para trabalhar e acompanhar os novos convertidos. Trabalhamos com as organizações de treinamento e missionária tendo a EBD como a frente de trabalho mais forte da Educação Religiosa.

Um mundo em pânico necessita de uma Igreja sem medo

Ninguém pode culpar as pessoas por terem medo. O mundo está sob a ameaça de um batismo de fogo, e quer ocorra ou não, no tempo presente, o início da provação, tal batismo certamente virá, mais cedo ou mais tarde. Deus declara isso pela voz de todos os santos profetas desde que o tempo começou - e não há escapatória.

Mas nós cristãos não somos um povo de uma outra ordem? Não reivindicamos ter um lugar nosso dentro do propósito de Deus totalmente fora das incertezas do tempo e do acaso em que são pegos os filhos e as filhas deste mundo? A nós não nos foi dada uma profética antevisão de todas as coisas que estão para acontecer sobre a terra? Alguma coisa poderá pegar-nos desprevenidos?
Certamente que os cristãos que leem a Bíblia são as últimas pessoas na terra a dar lugar à histeria. Eles são redimidos de seus pecados do passado, são mantidos em suas atuais circunstâncias pelo poder de um Deus onipotente, e o seu futuro está seguro nas mãos dele. Deus prometeu sustentá-los na inundação, protegê-los em meio ao fogo, alimentá-los no tempo de fome, protegê-los de seus inimigos, escondê-los em sua câmara segura até que toda ira Passe e por fim recebê-los nos tabernáculos eternos.

Se somos chamados a sofrer, podemos estar perfeitamente seguros de que seremos recompensados por toda dor e seremos abençoados por toda lágrima. Por baixo haverá os Braços Eternos e por dentro haverá uma profunda certeza de que tudo está bem com a nossa alma. Nada pode separar-nos do amor de Deus - nem a morte, nem a vida, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura.

Este é um mundo velho e grande, e está cheio de habitações das trevas, mas em parte alguma de toda a sua vasta extensão há uma coisa sequer que um cristão verdadeiro tenha que temer. Um cristão que se deixa levar pelo medo com certeza jamais examinou as defesas que possui.

Uma igreja tomada pelo medo não pode ajudar o mundo que está em pânico. Nós que estamos no lugar secreto da segurança temos de começar a falar e a agir de acordo com esse lugar. Nós, mais do que todos os que habitam sobre a terra, temos que ser calmos, esperançosos, animados e alegres. Nunca convenceremos o mundo em pânico de que há paz na Cruz, se continuarmos a demonstrar os mesmos temores dos que não professam o Cristianismo.


Autor: A. W. Tozer
Extraído do livro: Este Mundo: Lugar de lazer ou campo de batalha?
Fonte da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:UA_Flight_175_hits_WTC_south_tower_9-11_edit.jpeg

O que é sabedoria?

Albert Einstein
É muito comum confundirmos sabedoria com inteligência ou até mesmo com formação acadêmica. Uma pessoa muito estudiosa não é necessariamente sábia. Alguém pode tomar decisões erradas na vida ainda que seja muito inteligente. A sabedoria é própria dos anciãos, aqueles velhinhos que sabem viver bem a vida mesmo sem terem frequentado a escola, geralmente dizemos que foram educados pela escola da vida. Pensamos assim porque essa definição de sabedoria como o saber viver bem a vida é nossa herança da filosofia grega.

Quando olhamos para o emprego da palavra sabedoria no Novo Testamento, podemos notar claramente essa concepção grega de sabedoria como o saber viver em muitos versículos. Vejamos alguns deles:

1. Cl 4:5 - "Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." (ARA) - "Sejam sábios na sua maneira de agir com os que não creem e aproveitem bem o tempo que passarem com eles." (NTLH)

2. Tg 3:13 - "Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria." (ARA) - "Existe entre vocês alguém que seja sábio e inteligente? Pois então que prove isso pelo seu bom comportamento e pelas suas ações, praticadas com humildade e sabedoria." (NTLH) - Nos dois versículos subsequentes, Tiago afirma que amargo ciúme e sentimento faccioso é fruto de uma sabedoria terrena, animal e diabólica. O que ele chama de sabedoria nada tem que ver com inteligência, mas com o saber viver, com o comportamento das pessoas.

3. Rm 16:19 - "Pois a vossa obediência é conhecida de todos. Comprazo-me, portanto, em vós; e quero que sejais sábios para o bem, mas simples para o mal."

4. Ef 5:15 - "Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios."

Precisamos também notar que a palavra sabedoria ganha um novo significado quando lemos o Antigo Testamento, porque a concepção de sabedoria para os Hebreus é bem diferente! Para eles, os judeus do Antigo Testamento, sabedoria significava saber fazer algum coisa.

Quando Salomão pede a Deus sabedoria, ele quer de Deus o saber governar para ser um bom rei[1]. Quem aumenta a sabedoria aumenta o enfado[2], porque se sabedoria significa saber fazer alguma coisa, trabalharemos mais como consequência de saber fazer mais coisas.

Agora que sabemos o que significa sabedoria no contexto bíblico, podemos confiantes pedir a Deus a sabedoria vinda do alto, e Ele não nos dá essa sabedoria por medida![3] Mas se carecemos de desenvolvimento intelectual ou alguma formação acadêmica, precisaremos pagar o preço dos estudos – investimento de tempo e dinheiro. Não tem outro jeito!


Autor: André R. Fonseca

A posição legal das mulheres no período bíblico

A posição legal da mulher, em Israel, era inferior à do homem. Por exemplo, o homem podia divorciar-se da esposa "por ter ele achado coisa indecente nela", mas à esposa não era permitido divorciar-se do marido por nenhuma razão (Deuteronômio 24:1-4). A Lei declarava que a esposa suspeita de ter relações sexuais com outro homem devia fazer prova de ciúmes (Números 5:11-31). Contudo, não havia prova alguma para o homem suspeito de infidelidade com outra mulher. A Lei dizia, também, que o homem podia fazer um voto religioso, e esse voto era válido (Números 30:1-15); mas o voto feito por uma mulher podia ser anulado por seu pai ou (se ela fosse casada) pelo marido. O pai de uma mulher podia vendê-la para pagar uma dívida (Êxodo 21:7), e ela não podia ser libertada depois de 6 anos, como podia o homem (Levítico 25:40). Num caso, pelo menos, um homem deu sua filha para ser usada sexualmente por uma turba (Juizes 19:24).

Algumas leis, porém, sugeriam que homens e mulheres deviam ser tratados como iguais. Por exemplo, os filhos deviam tratar o pai e a mãe com igual respeito e reverência (Êxodo 20:12). O filho que desobedecesse ou amaldiçoasse ao pai ou à mãe devia ser castigado (Deuteronômio 21:18-21). O homem e a mulher apanhados no ato de adultério deviam ambos morrer apedrejados (Deuteronômio 22:22). (É interessante notar neste ponto que quando os fariseus arrastaram uma adúltera à presença de Jesus com a intenção de apedrejá-la, eles próprios já haviam quebrado a lei deixando que o homem escapasse -João 8:3-11).

Outras leis hebraicas ofereciam proteção às mulheres. Se o homem tomasse uma segunda esposa, ele ainda era obrigado, pela lei, a alimentar e vestir a primeira esposa, e continuar a ter relações sexuais com ela (Êxodo 21:10). Mesmo a mulher estrangeira, tomada como noiva, na guerra, tinha alguns direitos; se o marido se cansasse dela, devia dar-lhe liberdade (Deuteronômio 21:14). Qualquer homem culpado do crime de estupro devia ser morto por apedrejamento (Deuteronômio 22:23-27).

Em geral, só os homens possuíam propriedade. Mas quando os pais não tinham filhos varões, as filhas podiam receber a herança. Deviam casar-se dentro do clã para conservá-la (Números 27:8-11).

Uma vez que Israel era uma sociedade dominada por homens, algumas vezes os direitos da mulher eram menosprezados. Jesus contou a história de uma viúva que teve de importunar um juiz que não queria tomar tempo para ouvir o seu lado da questão. Não querendo que ela continuasse a aborrecê-lo, finalmente o juiz concordou em ouvi-la (Lucas 18:1-8). Como acontecia com muitas das histórias de Jesus, isto era algo que podia realmente acontecer, e talvez tenha acontecido.

Não obstante, as viúvas recebiam também alguns privilégios especiais. Por exemplo, era-lhes permitido respigar os campos após a colheita (Deuteronômio 24:19-22) e receber uma porção dos dízimos no terceiro ano, juntamente com os levitas (Deuteronômio 26:12). Assim, a despeito de seu status legal inferior, as mulheres gozavam de alguns direitos especiais na sociedade judaica.


Extraído do livro: Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos - JAMES I. PACKER, MERRILL C. TENNEY e WILLIAM WHITE
Fonte da imagem: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PikiWiki_Israel_16731_an_old_woman.jpg

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